John Glenn: O Astronauta Mais Velho a Voar no Espaço

1. Introdução

John Glenn foi um astronauta, engenheiro, empresário e político americano. Ele foi o terceiro americano a ir ao espaço e o primeiro a orbitar a Terra, em 1962. Em 1998, ele voltou ao espaço aos 77 anos, tornando-se o astronauta mais velho a voar no espaço. Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre a vida, a carreira e o legado de John Glenn, um dos pioneiros da exploração espacial.

1.1 Contextualização sobre John Glenn

John Glenn nasceu em 18 de julho de 1921, em Cambridge, Ohio. Ele se interessou pela aviação desde criança, quando voou pela primeira vez com seu pai em um avião. Ele construiu modelos de aviões de madeira e se tornou um escoteiro. Ele se formou na New Concord High School, onde jogou futebol americano e basquete. Ele entrou na Muskingum College, onde estudou química e se juntou a uma fraternidade. Ele também se casou com sua namorada de infância, Anna Margaret Castor, com quem teve quatro filhos.

1.2 Importância Histórica da Missão Espacial de John Glenn

John Glenn fez parte do grupo de sete astronautas selecionados pela NASA em 1959, conhecido como Mercury Seven. Ele foi o escolhido para realizar o primeiro voo orbital americano, chamado de Mercury-Atlas 6, ou Friendship 7. Em 20 de fevereiro de 1962, ele decolou do Cabo Canaveral, na Flórida, e orbitou a Terra três vezes em quase cinco horas. Ele enfrentou alguns problemas técnicos durante o voo, mas conseguiu retornar em segurança. Ele se tornou um herói nacional e recebeu várias honrarias, como a Medalha de Serviço Distinto da NASA, a Medalha Espacial do Congresso e a Medalha Presidencial da Liberdade.

1.3 Motivações Pessoais para a Participação na Missão

John Glenn tinha uma paixão pela aviação e pelo espaço. Ele se alistou na Marinha dos Estados Unidos em 1942 e se tornou um piloto de caça. Ele lutou na Segunda Guerra Mundial e na Guerra da Coreia, abatendo três aviões inimigos. Ele se formou na Escola de Pilotos de Teste Naval dos Estados Unidos em 1954 e realizou vários projetos envolvendo o caça F-8. Ele fez o primeiro voo transcontinental supersônico em 1957, atravessando os Estados Unidos em três horas e 23 minutos. Ele se candidatou ao programa espacial da NASA em 1958, motivado pelo desafio e pela curiosidade de ver o espaço.

2. Infância e Formação de John Glenn

2.1 Origens e Influências

John Glenn era filho de John Herschel Glenn Sr. e Clara Teresa Glenn. Seu pai era um encanador e sua mãe era uma professora. Eles se casaram pouco antes de seu pai partir para a Primeira Guerra Mundial, como parte da Força Expedicionária Americana. A família se mudou para New Concord, Ohio, logo após o nascimento de John Glenn. Seu pai começou seu próprio negócio, a Glenn Plumbing Company. John Glenn tinha uma irmã adotiva, Jean. Ele conheceu sua futura esposa, Annie, quando era apenas um bebê. Eles não se lembravam de um tempo em que não se conheciam.

2.2 Educação e Treinamento

John Glenn frequentou a New Concord Elementary School, onde se destacou nos estudos. Ele lavava carros e vendia ruibarbo para ganhar dinheiro e comprar uma bicicleta. Depois, ele conseguiu um emprego entregando jornais. Ele era membro dos Ohio Rangers, uma organização similar aos escoteiros. Ele também participou do Hi-Y, um ramo juvenil da YMCA. Ele se formou na New Concord High School em 1939, onde jogou no time de futebol americano como linebacker. Ele também fez parte dos times de basquete e tênis, e se envolveu com o jornal e o anuário da escola. Ele entrou na Muskingum College em 1941, onde estudou química. Ele se juntou à fraternidade Stag Club e jogou no time de futebol americano. Ele também se matriculou no programa de treinamento de voo civil, onde aprendeu a pilotar aviões.

2.3 Experiências Prévias Relacionadas à Aviação

John Glenn teve sua primeira experiência com a aviação quando tinha oito anos, ao voar com seu pai em um avião. Ele ficou fascinado pelo voo e construiu modelos de aviões de madeira. Ele também lia revistas e livros sobre aviação e sonhava em ser piloto. Ele aprendeu a pilotar aviões no programa de treinamento de voo civil da Muskingum College, onde obteve sua licença de piloto privado. Ele se alistou na Marinha dos Estados Unidos em 1942, após o ataque japonês a Pearl Harbor, que marcou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Ele se tornou um piloto de caça e voou 59 missões no Pacífico Sul. Ele recebeu seis Cruzes de Voo Distinto e 18 Medalhas Aéreas. Ele continuou sua carreira militar na Guerra da Coreia, onde voou 90 missões e abateu três aviões inimigos. Ele foi promovido a tenente-coronel em 1959.

3. Carreira como Astronauta

3.1 Seleção como Astronauta

John Glenn se candidatou ao programa espacial da NASA em 1958, após ler um anúncio no jornal solicitando pilotos de teste com experiência em voo supersônico. Ele foi um dos 508 candidatos que se inscreveram. Ele passou por uma série de testes físicos, psicológicos e intelectuais, que incluíam exames médicos, entrevistas, provas escritas e simulações de voo. Ele foi um dos sete escolhidos para se tornar os primeiros astronautas americanos, junto com Scott Carpenter, Gordon Cooper, Gus Grissom, Wally Schirra, Alan Shepard e Deke Slayton. Eles foram apresentados ao público em abril de 1959, como o grupo Mercury Seven.

3.2 Participação nas Missões Mercury

John Glenn foi designado como piloto reserva para as duas primeiras missões suborbitais do programa Mercury, realizadas por Alan Shepard e Gus Grissom, em 1961. Ele foi o escolhido para realizar o primeiro voo orbital americano, chamado de Mercury-Atlas 6, ou Friendship 7. Ele treinou intensamente para a missão, que envolvia orbitar a Terra três vezes em uma cápsula espacial. Ele também participou do projeto e do teste da cápsula, que tinha apenas 1,8 metro de diâmetro. Ele escolheu o nome Friendship 7 para simbolizar a amizade entre os sete astronautas e os sete continentes.

3.3 Contribuições para o Programa Espacial

John Glenn fez história ao se tornar o primeiro americano a orbitar a Terra, em 20 de fevereiro de 1962. Ele decolou do Cabo Canaveral, na Flórida, às 9:47 da manhã, a bordo de um foguete Atlas. Ele entrou em órbita cerca de 17 minutos depois, a uma altitude de cerca de 260 quilômetros. Ele orbitou a Terra três vezes, em quase cinco horas, a uma velocidade de cerca de 28 mil quilômetros por hora. Ele observou o espaço, a Terra, o Sol e a Lua, e fez comentários sobre suas impressões. Ele também realizou alguns experimentos científicos, como medir sua pressão arterial, sua frequência cardíaca e sua temperatura corporal. Ele enfrentou alguns problemas técnicos durante o voo, como um indicador defeituoso que mostrava que seu escudo térmico estava solto, e um sistema de controle automático que falhou, obrigando-o a controlar a cápsula manualmente. Ele conseguiu retornar em segurança, pousando no Oceano Atlântico, onde foi resgatado por um navio da Marinha. Ele recebeu a Medalha de Serviço Distinto da NASA, a Medalha Espacial do Congresso e a Medalha Presidencial da Liberdade por sua missão histórica.

3.4 Relação com Outros Astronautas Notáveis

John Glenn era parte do grupo Mercury Seven, os primeiros astronautas americanos selecionados pela NASA em 1959. Ele tinha uma relação de amizade e respeito com seus colegas, que incluíam Scott Carpenter, Gordon Cooper, Gus Grissom, Wally Schirra, Alan Shepard e Deke Slayton. Eles treinaram juntos, apoiaram-se mutuamente e compartilharam suas experiências no espaço. Eles também se tornaram celebridades nacionais, aparecendo em capas de revistas, programas de TV e eventos públicos. Eles foram retratados no livro e no filme Os Eleitos, que contou a história do programa espacial americano nos anos 1960. Glenn era considerado o líder informal do grupo, por ser o mais velho e o mais experiente. Ele também era o mais próximo de Alan Shepard, o primeiro americano no espaço, e de Scott Carpenter, seu piloto reserva na missão Friendship 7. Ele manteve contato com seus companheiros até o fim de sua vida, e foi o último sobrevivente do Mercury Seven.

4. A Histórica Missão STS-95

4.1 Preparação para o Voo Espacial

John Glenn se aposentou da NASA em 1964, após sua missão orbital. Ele se dedicou à política, sendo eleito senador pelo estado de Ohio em 1974. Ele permaneceu no cargo por 24 anos, até 1999. Durante esse período, ele continuou interessado pelo espaço e pela ciência. Ele se candidatou a uma vaga no programa do ônibus espacial em 1978, mas foi rejeitado pela NASA. Em 1995, ele propôs à NASA um projeto de pesquisa sobre os efeitos do envelhecimento no espaço, baseado em sua própria experiência como um idoso. Ele argumentou que os astronautas mais velhos poderiam contribuir para o conhecimento científico e inspirar as novas gerações. A NASA aceitou sua proposta e o selecionou para fazer parte da missão STS-95, a bordo do ônibus espacial Discovery. Glenn passou por um rigoroso treinamento físico e mental, que incluiu exercícios, simulações, testes médicos e estudos sobre os experimentos que realizaria no espaço. Ele também recebeu o apoio de sua família, especialmente de sua esposa Annie, que superou sua gagueira para falar em público sobre a missão de seu marido.

4.2 Detalhes da Missão

A missão STS-95 foi lançada em 29 de outubro de 1998, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Além de John Glenn, a tripulação era composta por outros seis astronautas: o comandante Curtis Brown, o piloto Steven Lindsey, os especialistas de missão Scott Parazynski, Pedro Duque e Chiaki Mukai, e o especialista de carga Stephen Robinson. A missão durou nove dias, durante os quais o Discovery orbitou a Terra 134 vezes, percorrendo cerca de 5,7 milhões de quilômetros. A missão teve como objetivos principais realizar experimentos científicos nas áreas de astronomia, biologia, física, tecnologia e educação. Glenn participou de 10 experimentos relacionados ao envelhecimento, como medir sua massa óssea, sua pressão sanguínea, sua frequência cardíaca, sua força muscular, sua visão, sua imunidade e sua resposta ao estresse. Ele também coletou amostras de sangue, urina e saliva para análise posterior. Ele comparou seus resultados com os de sua primeira missão, em 1962, e com os de outros astronautas mais jovens.

4.3 Realizações e Recordes

A missão STS-95 foi um sucesso, tanto do ponto de vista científico quanto do ponto de vista histórico. A missão cumpriu todos os seus objetivos e realizou mais de 80 experimentos, que geraram dados valiosos para a ciência e para a exploração espacial. A missão também marcou o retorno de John Glenn ao espaço, 36 anos após sua primeira missão. Glenn se tornou o astronauta mais velho a voar no espaço, aos 77 anos de idade. Ele também se tornou o único astronauta a participar tanto do programa Mercury quanto do programa do ônibus espacial, e o primeiro membro do Congresso a visitar o espaço. Ele recebeu diversas homenagens e reconhecimentos por sua missão, como a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a Medalha de Serviço Distinto da NASA e a Medalha de Ouro do Congresso.

4.4 Reações e Reconhecimentos Após o Retorno

A missão STS-95 recebeu uma grande atenção da mídia e do público, que acompanharam com entusiasmo o voo de John Glenn. Ele foi saudado como um herói e um exemplo de perseverança, coragem e patriotismo. Ele foi recebido pelo presidente Bill Clinton, que o elogiou por sua contribuição para a ciência e para a nação. Ele também foi convidado para diversos programas de TV, rádio e revistas, onde compartilhou suas experiências e impressões sobre o espaço. Ele disse que se sentiu como um “garoto de novo” e que o espaço era “tão bonito quanto lembrava”. Ele também disse que sua missão tinha um propósito maior do que apenas satisfazer sua curiosidade, mas sim de servir à humanidade e ao progresso. Ele afirmou que o espaço era o “último lugar onde podemos ir para aprender mais sobre nós mesmos e sobre o nosso planeta”.

5. Legado de John Glenn no Espaço

5.1 Impacto na Exploração Espacial

John Glenn foi um dos pioneiros da exploração espacial, que abriu caminho para as futuras missões e descobertas. Ele foi o primeiro americano a orbitar a Terra, um feito que impulsionou o programa espacial americano e aumentou a confiança e o orgulho da nação. Ele também foi o primeiro a realizar experimentos científicos no espaço, que forneceram informações importantes sobre o ambiente e o comportamento humano no espaço. Ele foi o primeiro a testemunhar a beleza e a fragilidade da Terra vista do espaço, e a transmitir suas emoções e reflexões para o mundo. Ele foi o primeiro a voltar ao espaço depois de décadas, demonstrando que a idade não é um impedimento para a aventura e o conhecimento. Ele foi o primeiro a participar de dois programas espaciais diferentes, o Mercury e o ônibus espacial, que representaram duas gerações e duas visões do espaço. Ele foi o primeiro a inspirar milhões de pessoas a sonhar e a se interessar pelo espaço, especialmente as crianças e os idosos.

5.2 Contribuições Contínuas para a Ciência Espacial

John Glenn não se limitou a ser um astronauta, mas também foi um cientista, um educador e um defensor do espaço. Ele participou de vários projetos e pesquisas relacionados ao espaço, como o estudo dos efeitos do envelhecimento no espaço, o desenvolvimento de novas tecnologias espaciais, a promoção da educação científica e a defesa de um maior investimento na exploração espacial. Ele também colaborou com outras agências e organizações espaciais, como a Agência Espacial Europeia, a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial e a Sociedade Planetária. Ele foi um dos fundadores e presidentes honorários da Associação dos Exploradores do Espaço, que reúne pessoas que já estiveram no espaço. Ele também recebeu vários prêmios e honrarias por suas contribuições para a ciência espacial, como a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society, a Medalha de Ouro do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica e o Prêmio Príncipe de Astúrias de Cooperação Internacional.

5.3 Eventos e Homenagens Após a Aposentadoria

John Glenn se aposentou da vida pública em 1999, após completar seu quarto mandato como senador. Ele se dedicou à sua família, à sua saúde e aos seus hobbies. Ele continuou voando como piloto privado até os 90 anos de idade. Ele também se envolveu em algumas causas sociais e ambientais, como o combate à fome, à pobreza e às mudanças climáticas. Ele foi um dos apoiadores da campanha presidencial de Barack Obama em 2008 e 2012. Ele também participou de alguns eventos e cerimônias relacionados ao espaço, como o aniversário de 50 anos do seu primeiro voo orbital, em 2012, e o aniversário de 50 anos da primeira caminhada lunar, em 2019. Ele recebeu diversas homenagens e reconhecimentos após sua aposentadoria, como a Medalha de Honra do Congresso, a Medalha de Ouro do Congresso e a Medalha Presidencial da Liberdade. Ele também teve seu nome dado a vários lugares e instituições, como o Aeroporto Internacional John Glenn Columbus, o Centro de Pesquisa John H. Glenn da NASA, o Colégio John Glenn de Assuntos Públicos da Universidade Estadual de Ohio e a Escola John Glenn de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

6. Vida Pós-Aposentadoria e Engajamento Cívico

6.1 Carreira Política

John Glenn se interessou pela política desde jovem, quando admirava o presidente Franklin D. Roosevelt e seu programa do New Deal. Ele se filiou ao Partido Democrata e apoiou as candidaturas de John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson. Ele tentou se eleger senador pelo estado de Ohio em 1964, mas desistiu após sofrer um acidente de carro que o deixou hospitalizado por vários meses. Ele tentou novamente em 1970, mas perdeu as primárias democratas para Howard Metzenbaum. Ele finalmente conseguiu se eleger senador em 1974, derrotando o republicano Ralph Perk. Ele foi reeleito em 1980, 1986 e 1992, totalizando 24 anos de mandato. Ele se destacou por sua atuação nas áreas de defesa, energia, meio ambiente, economia e relações exteriores. Ele foi um dos membros da Comissão do Senado que investigou o escândalo Irã-Contras, em 1987. Ele também foi um dos candidatos à indicação democrata para a presidência em 1984, mas perdeu para Walter Mondale. Ele se aposentou do Senado em 1999, sendo o senador mais antigo da história de Ohio.

6.2 Atividades Filantrópicas e Educacionais

John Glenn se dedicou a várias atividades filantrópicas e educacionais após sua aposentadoria do Senado. Ele fundou a Fundação John e Annie Glenn, que apoia projetos nas áreas de saúde, educação, ciência e cidadania. Ele também doou parte de seus arquivos pessoais e profissionais para a Universidade Estadual de Ohio, onde ele lecionou como professor adjunto de assuntos públicos. Ele também foi o diretor do Instituto John Glenn de Políticas Públicas, que promove o ensino, a pesquisa e o debate sobre questões públicas relevantes. Ele também apoiou outras instituições educacionais, como o Museu e Centro Educacional John Glenn, o Centro de Educação Espacial John Glenn e a Academia John Glenn de Liderança. Ele também recebeu vários títulos honorários de universidades como Harvard, Yale, Princeton e Oxford.

6.3 Influência na Política Espacial

John Glenn foi uma das vozes mais influentes e respeitadas na política espacial dos Estados Unidos. Ele defendeu um maior investimento e cooperação na exploração espacial, tanto para fins científicos quanto para fins estratégicos. Ele criticou os cortes orçamentários e os atrasos nos programas espaciais, como o do ônibus espacial e o da Estação Espacial Internacional. Ele também apoiou a participação dos Estados Unidos em iniciativas internacionais, como a Agência Espacial Europeia, a Agência Espacial Federal Russa e a Agência Espacial Canadense. Ele também se manifestou sobre questões éticas e legais relacionadas ao espaço, como a preservação do meio ambiente espacial, a prevenção da militarização do espaço, a proteção dos direitos humanos dos astronautas e a promoção da paz e da cooperação entre as nações. Ele também incentivou o envolvimento do setor privado e da sociedade civil na exploração espacial, como empresas, universidades, organizações não governamentais e cidadãos comuns.

7. Conclusão

7.1 Recapitulação das Conquistas de John Glenn

John Glenn foi um dos maiores ícones da história espacial e da história americana. Ele foi o primeiro americano a orbitar a Terra, o astronauta mais velho a voar no espaço, o senador mais antigo de Ohio, o fundador e presidente da Associação dos Exploradores do Espaço, o criador e diretor do Instituto John Glenn de Políticas Públicas, o doador e professor da Universidade Estadual de Ohio, o fundador e presidente da Fundação John e Annie Glenn, o receptor de inúmeras medalhas e honrarias, o inspirador de milhões de pessoas e o defensor de uma visão pacífica e cooperativa do espaço.

7.2 Reflexão sobre o Papel na História Espacial

John Glenn teve um papel fundamental na história espacial, tanto como um pioneiro quanto como um líder. Ele abriu caminho para as futuras missões e descobertas espaciais, ao realizar o primeiro voo orbital americano, ao participar do programa Mercury e do programa do ônibus espacial, ao realizar experimentos científicos no espaço e ao testemunhar a evolução do espaço ao longo de décadas. Ele também liderou e influenciou a política espacial dos Estados Unidos e do mundo, ao defender um maior investimento e cooperação na exploração espacial, ao criticar os obstáculos e os riscos que ameaçavam o progresso espacial, ao apoiar as iniciativas internacionais e privadas no espaço, ao se manifestar sobre as questões éticas e legais do espaço e ao incentivar o envolvimento da sociedade civil no espaço.

7.3 Continuidade do Legado na Atualidade

John Glenn deixou um legado duradouro na atualidade, que pode ser visto em vários aspectos. Seu legado pode ser visto na ciência espacial, que continua a avançar e a descobrir novos fenômenos e planetas, graças aos dados e às tecnologias que ele ajudou a desenvolver e a testar. Seu legado pode ser visto na educação espacial, que continua a formar e a inspirar novas gerações de cientistas, engenheiros, astronautas e cidadãos, graças aos programas e às instituições que ele criou e apoiou. Seu legado pode ser visto na política espacial, que continua a buscar e a promover a cooperação e a paz entre as nações, graças à visão e à liderança que ele demonstrou e transmitiu. Seu legado pode ser visto na cultura espacial, que continua a celebrar e a homenagear sua vida e suas conquistas, graças às obras e aos eventos que ele inspirou e participou.