Apollo 12: Pousando com Precisão no Solo Lunar

1. Introdução

A missão Apollo 12 foi a segunda missão tripulada a pousar na Lua, após o histórico feito da Apollo 11. 

Lançada em 14 de novembro de 1969, a Apollo 12 tinha como objetivo principal demonstrar a capacidade de realizar um pouso de precisão em uma área específica da superfície lunar, onde havia um módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que havia pousado em 1967. 

A Apollo 12 também tinha como objetivos secundários realizar experimentos científicos, coletar amostras de rochas e solo, instalar instrumentos para monitorar a atividade sísmica e magnética da Lua, e testar o uso de uma câmera de televisão colorida para transmitir imagens da superfície lunar.

A Apollo 12 foi uma missão de sucesso, que cumpriu todos os seus objetivos e superou vários desafios e incidentes, como um relâmpago que atingiu o foguete Saturno V durante o lançamento, uma falha na câmera de televisão, e uma dificuldade de navegação durante a descida lunar. 

A Apollo 12 foi a primeira missão a realizar um pouso de precisão na Lua, a primeira a visitar e recuperar partes de uma sonda não tripulada, a primeira a implantar um pacote de experimentos de longa duração na superfície lunar, e a primeira a transmitir imagens coloridas da Lua. 

A Apollo 12 foi uma missão fundamental para a exploração lunar, que abriu caminho para futuras missões mais complexas e ambiciosas.

2. Objetivos e Desafios da Missão Apollo 12

2.1 Objetivos específicos da Apollo 12

Após o sucesso da Apollo 11, a NASA planejou uma série de missões subsequentes, que tinham como objetivo explorar diferentes áreas da superfície lunar, realizar mais experimentos científicos, e testar novas tecnologias e capacidades. 

A missão Apollo 12 foi a segunda missão tripulada a pousar na Lua, e tinha como objetivo principal demonstrar a capacidade de realizar um pouso de precisão em uma área específica da superfície lunar, onde havia um módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que havia pousado em 1967. 

A Apollo 12 também tinha como objetivos secundários:

  • Realizar experimentos científicos, como medir a composição química, a temperatura, e a densidade do solo lunar, estudar o campo magnético e a radiação da Lua, e analisar o impacto de micrometeoritos na superfície lunar.
  • Coletar amostras de rochas e solo, incluindo amostras do módulo Surveyor 3, para comparar com as amostras coletadas pela Apollo 11 e outras missões.
  • Instalar instrumentos para monitorar a atividade sísmica e magnética da Lua, como parte do Pacote de Experimentos de Superfície Lunar (ALSEP), que consistia de uma estação científica que transmitia dados para a Terra por vários anos.
  • Testar o uso de uma câmera de televisão colorida para transmitir imagens da superfície lunar, em contraste com a câmera de televisão preto e branco usada pela Apollo 11.
  • Testar o uso de um veículo de transporte lunar (Lunar Handcart), que era um carrinho de mão que podia carregar equipamentos e amostras, para facilitar a locomoção dos astronautas na superfície lunar.

2.2 Desafios enfrentados pela equipe da missão

A missão Apollo 12 enfrentou vários desafios e dificuldades, tanto antes quanto durante a missão. 

Alguns dos principais desafios foram:

  • A escolha do local de pouso, que era uma área relativamente pequena e cercada por crateras, que exigia uma navegação precisa e uma descida controlada.
  • A preparação da missão em um curto período de tempo, já que a Apollo 12 foi lançada apenas quatro meses após a Apollo 11, o que limitou o tempo de treinamento e planejamento da equipe da missão.
  • A adaptação da equipe da missão às mudanças no projeto e na operação da nave e do módulo lunar, que foram feitas após a experiência da Apollo 11, como a adição de uma câmera de televisão colorida, a modificação do sistema de comunicação, e a alteração do procedimento de ignição do motor do módulo lunar.
  • A ocorrência de incidentes e imprevistos durante a missão, como um relâmpago que atingiu o foguete Saturno V durante o lançamento, uma falha na câmera de televisão, e uma dificuldade de navegação durante a descida lunar.

3. A Decolagem e a Viagem até a Lua

3.1 Descrição da decolagem e fase inicial da missão

A missão Apollo 12 foi lançada em 14 de novembro de 1969, às 11:22 da manhã, horário local, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. 

A tripulação da missão era composta por três astronautas: 

  • Charles Conrad, o comandante da missão, que era o responsável pelo comando da nave e do módulo lunar, e que realizaria duas caminhadas lunares; 
  • Richard Gordon, o piloto do módulo de comando, que permaneceria em órbita lunar enquanto os outros dois astronautas pousavam na superfície; e 
  • Alan Bean, o piloto do módulo lunar, que auxiliaria o comandante na operação do módulo lunar e que também realizaria duas caminhadas lunares.

A decolagem da Apollo 12 ocorreu sob condições climáticas desfavoráveis, com chuva e nuvens carregadas. 

Logo após o lançamento, a cerca de 36 segundos de voo, o foguete Saturno V foi atingido por um relâmpago, que causou uma queda de tensão nos sistemas elétricos da nave e do módulo de comando, e fez com que vários instrumentos e indicadores apresentassem leituras anormais ou nulas. 

O mesmo fenômeno se repetiu cerca de 16 segundos depois, quando o foguete foi atingido por outro relâmpago. 

A situação colocou em risco a continuidade da missão, já que os astronautas perderam o contato com o controle da missão na Terra, e não sabiam se os sistemas da nave estavam funcionando corretamente. 

Por sorte, um dos controladores de voo na Terra, John Aaron, reconheceu o problema e sugeriu uma solução rápida, que consistia em acionar um interruptor chamado SCE para AUX, que restaurava a alimentação elétrica dos instrumentos. 

O piloto do módulo de comando, Richard Gordon, que era o único que sabia onde ficava esse interruptor, seguiu a instrução e conseguiu normalizar a situação. 

Após alguns minutos de tensão, os astronautas e os controladores de voo confirmaram que a nave e o foguete não sofreram danos permanentes, e que a missão poderia prosseguir.

Após o incidente do relâmpago, a fase inicial da missão transcorreu sem maiores problemas. O foguete Saturno V se separou em três estágios, e o terceiro estágio colocou a nave em órbita terrestre. 

Após duas voltas ao redor da Terra, o terceiro estágio foi reacendido para impulsionar a nave em direção à Lua, em uma trajetória chamada de injeção translunar. 

A nave então se separou do terceiro estágio, e o módulo de comando se acoplou ao módulo lunar, que estava armazenado no topo do terceiro estágio. 

A nave, composta pelo módulo de comando e pelo módulo lunar acoplados, seguiu em direção à Lua, realizando pequenas correções de curso pelo caminho.

3.2 Eventos notáveis durante a jornada até a Lua

A viagem da nave até a Lua durou cerca de três dias, durante os quais os astronautas realizaram diversas atividades, como verificar os sistemas da nave e do módulo lunar, se comunicar com o controle da missão na Terra, descansar, se alimentar, e se divertir. 

Alguns dos eventos notáveis durante a jornada até a Lua foram:

  • A transmissão de imagens de televisão colorida da nave e dos astronautas, que foi a primeira transmissão colorida de uma missão espacial. 

A câmera de televisão colorida, que era uma novidade na época, foi instalada no módulo de comando, e permitiu que os astronautas mostrassem aos telespectadores na Terra como era a vida a bordo da nave, e como era a vista da Terra e da Lua pelo janelas. 

A transmissão de televisão colorida foi um sucesso, e foi assistida por milhões de pessoas ao redor do mundo.

  • A realização de uma manobra de correção de curso, que foi a primeira manobra realizada com o módulo lunar acoplado ao módulo de comando. 

A manobra consistiu em acionar brevemente o motor do módulo de comando, para ajustar a trajetória da nave em direção à Lua. 

A manobra foi necessária para compensar o desvio causado pelo vento solar, que é um fluxo de partículas carregadas que emanam do Sol. A manobra foi bem-sucedida, e demonstrou que o módulo lunar não afetava a estabilidade da nave.

  • A realização de um teste do sistema de comunicação entre o módulo de comando e o módulo lunar, que foi o primeiro teste desse tipo em uma missão espacial. 

O teste consistiu em desacoplar temporariamente o módulo lunar do módulo de comando, e fazer com que os dois módulos se afastassem cerca de 50 metros um do outro, mantendo contato por rádio. 

O teste foi realizado para verificar se o sistema de comunicação funcionava corretamente, e se os astronautas podiam se comunicar entre si e com o controle da missão na Terra. 

O teste foi bem-sucedido, e confirmou que o sistema de comunicação era confiável.

3.3 Preparação para a descida lunar

Após três dias de viagem, a nave chegou à órbita lunar, e iniciou a preparação para a descida lunar. 

A preparação consistiu em:

  • Realizar uma manobra de inserção orbital, que consistiu em acionar o motor do módulo de comando, para reduzir a velocidade da nave e fazê-la entrar em uma órbita circular ao redor da Lua, a uma altitude de cerca de 110 quilômetros. 

A manobra foi realizada com sucesso, e permitiu que a nave orbitasse a Lua 45 vezes, antes de iniciar a descida lunar.

  • Transferir os astronautas do módulo de comando para o módulo lunar, que consistiu em abrir a escotilha que ligava os dois módulos, e fazer com que o comandante Charles Conrad e o piloto do módulo lunar Alan Bean passassem para o módulo lunar, levando consigo os equipamentos e as roupas necessárias para a descida e a caminhada lunar. 

O piloto do módulo de comando Richard Gordon permaneceu no módulo de comando, e se encarregou de monitorar os sistemas da nave e de se comunicar com os outros dois astronautas e com o controle da missão na Terra.

  • Verificar os sistemas do módulo lunar, que consistiu em checar o funcionamento dos instrumentos, dos controles, dos motores, dos tanques, dos paraquedas, e dos sistemas de comunicação, de navegação, de orientação, e de controle térmico do módulo lunar. 

A verificação dos sistemas foi realizada com sucesso, e confirmou que o módulo lunar estava pronto para a descida lunar.

  • Separar o módulo lunar do módulo de comando, que consistiu em desacoplar os dois módulos, e fazer com que o módulo lunar se afastasse cerca de 15 quilômetros do módulo de comando, usando pequenos propulsores. 

A separação dos módulos foi realizada com sucesso, e marcou o início da fase de descida lunar.

4. O Pouso Preciso na Superfície Lunar

4.1 Estratégias e manobras para um pouso controlado

O pouso na superfície lunar foi a fase mais crítica e desafiadora da missão Apollo 12, pois exigia uma navegação precisa e uma descida controlada, para atingir um local específico e evitar obstáculos como crateras e rochas. 

O local de pouso escolhido para a Apollo 12 era uma área chamada de Oceanus Procellarum, ou Oceano das Tempestades, onde havia o módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que havia pousado em 1967. 

O objetivo da Apollo 12 era pousar o mais próximo possível do Surveyor 3, para visitá-lo e recuperar partes dele. 

O local de pouso também era próximo de uma formação geológica chamada de Cratera Copérnico, que era de interesse científico.

Para realizar um pouso de precisão na superfície lunar, a Apollo 12 adotou as seguintes estratégias e manobras:

  • Usar um sistema de navegação inercial, que consistia em um conjunto de giroscópios e acelerômetros, que mediam a velocidade, a posição, e a orientação do módulo lunar, e forneciam essas informações para o computador de bordo, que calculava a trajetória e a altitude do módulo lunar, e comandava os motores e os propulsores para ajustar o curso e a velocidade do módulo lunar.
  • Usar um sistema de radar, que consistia em um transmissor e um receptor de ondas de rádio, que emitiam e recebiam sinais de rádio, que eram refletidos pela superfície lunar, e que permitiam medir a distância e a velocidade relativa entre o módulo lunar e o solo lunar, e forneciam essas informações para o computador de bordo, que as usava para complementar as informações do sistema de navegação inercial, e para acionar o motor de descida na hora certa.
  • Usar um sistema de orientação óptica, que consistia em um telescópio e uma mira, que eram usados pelos astronautas para observar a superfície lunar, e para alinhar o módulo lunar com uma estrela de referência, que era usada para calibrar o sistema de navegação inercial, e para corrigir eventuais erros de orientação do módulo lunar.
  • Usar um sistema de controle manual, que consistia em um manche e um botão, que eram usados pelo comandante da missão, Charles Conrad, para assumir o controle do módulo lunar, e para alterar a trajetória, a velocidade, e a orientação do módulo lunar, de acordo com a sua visão da superfície lunar, e com a sua experiência e intuição de piloto.

4.2 A precisão da descida lunar

A descida lunar da Apollo 12 foi dividida em quatro fases: a fase de frenagem, a fase de aproximação, a fase de alinhamento, e a fase de pouso. 

Cada fase tinha uma duração, uma altitude, e uma velocidade específicas, e envolvia o uso de diferentes sistemas e manobras. 

As quatro fases foram:

  • A fase de frenagem, que começou a cerca de 15 quilômetros de altitude e 2.400 metros por segundo de velocidade, e terminou a cerca de 7,5 quilômetros de altitude e 550 metros por segundo de velocidade. 

Nessa fase, o módulo lunar acionou o seu motor de descida, que era um motor de empuxo variável, que podia ser ajustado de 10% a 60% de sua potência máxima, para reduzir a velocidade do módulo lunar, e fazê-lo entrar em uma trajetória de descida. 

Nessa fase, o módulo lunar usou principalmente o sistema de navegação inercial e o sistema de radar, para calcular e controlar a sua trajetória e a sua velocidade.

  • A fase de aproximação, que começou a cerca de 7,5 quilômetros de altitude e 550 metros por segundo de velocidade, e terminou a cerca de 2,5 quilômetros de altitude e 100 metros por segundo de velocidade. 

Nessa fase, o módulo lunar continuou a acionar o seu motor de descida, mas com uma potência menor, para reduzir ainda mais a sua velocidade, e fazê-lo se aproximar do local de pouso. 

Nessa fase, o módulo lunar usou principalmente o sistema de orientação óptica e o sistema de controle manual, para observar e ajustar a sua trajetória e a sua velocidade, de acordo com a visão da superfície lunar e a decisão do comandante da missão.

  • A fase de alinhamento, que começou a cerca de 2,5 quilômetros de altitude e 100 metros por segundo de velocidade, e terminou a cerca de 500 metros de altitude e 25 metros por segundo de velocidade. 

Nessa fase, o módulo lunar mudou a sua orientação, de uma posição horizontal para uma posição vertical, para ficar de frente para o solo lunar, e para facilitar o pouso. 

Nessa fase, o módulo lunar usou principalmente o sistema de controle manual, para girar o módulo lunar e para controlar a sua trajetória e a sua velocidade, de acordo com a visão do local de pouso e a decisão do comandante da missão.

  • A fase de pouso, que começou a cerca de 500 metros de altitude e 25 metros por segundo de velocidade, e terminou a cerca de 3 metros de altitude e 2 metros por segundo de velocidade. 

Nessa fase, o módulo lunar reduziu gradualmente a sua velocidade, até atingir uma velocidade quase nula, e tocou suavemente o solo lunar, com o auxílio de três pernas de pouso, que amorteceram o impacto. 

Nessa fase, o módulo lunar usou principalmente o sistema de controle manual, para escolher o melhor local de pouso e para controlar a sua trajetória e a sua velocidade, de acordo com a visão do solo lunar e a decisão do comandante da missão.

A descida lunar da Apollo 12 foi um sucesso, e demonstrou a capacidade de realizar um pouso de precisão na superfície lunar. 

O módulo lunar pousou a apenas 180 metros de distância do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que era o alvo principal da missão. 

O módulo lunar também pousou a apenas 3,4 quilômetros de distância do ponto de pouso planejado, que era uma margem de erro muito pequena, considerando a distância e a complexidade da missão. 

O módulo lunar pousou em uma área plana e sem obstáculos, que facilitou a exploração da superfície lunar pelos astronautas.

4.3 Conquistas notáveis durante a fase de pouso

A fase de pouso da Apollo 12 foi marcada por algumas conquistas notáveis, que foram:

  • A realização do primeiro pouso de precisão na superfície lunar, que foi um feito histórico e tecnológico, que abriu novas possibilidades para a exploração lunar, e que mostrou a habilidade e a competência dos astronautas e dos controladores de voo da missão.
  • A transmissão de imagens de televisão colorida do pouso na superfície lunar, que foi a primeira transmissão colorida de um pouso lunar, e que permitiu que os telespectadores na Terra acompanhassem em tempo real o momento em que o módulo lunar tocou o solo lunar, e ouvissem as palavras do comandante da missão, Charles Conrad, que disse: “Quem disse que não podíamos pousar aqui? Nós pousamos, baby!”.
  • A recuperação de partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que foi a primeira recuperação de partes de uma sonda não tripulada na superfície lunar, e que permitiu que os astronautas levassem para a Terra partes do Surveyor 3, como uma câmera, um braço mecânico, e um painel solar, para serem analisados e comparados com as partes originais, e para estudar os efeitos da exposição prolongada ao ambiente lunar.

5. Exploração da Superfície Lunar

5.1 Atividades e experimentos realizados pelos astronautas

  • A realização de duas caminhadas lunares, que foram as primeiras caminhadas lunares a serem realizadas em uma área específica da superfície lunar, e que duraram cerca de quatro horas cada uma. 

As caminhadas lunares foram realizadas pelo comandante da missão, Charles Conrad, e pelo piloto do módulo lunar, Alan Bean, que usaram trajes espaciais especiais, que os protegiam do ambiente hostil da Lua, e que tinham sistemas de suporte de vida, que forneciam oxigênio, água, e controle de temperatura. 

As caminhadas lunares foram acompanhadas pelo piloto do módulo de comando, Richard Gordon, que permaneceu no módulo de comando, e que se comunicava com os outros dois astronautas e com o controle da missão na Terra, e pelo controle da missão na Terra, que monitorava os sinais vitais, os dados, e as imagens dos astronautas.

  • A instalação do Pacote de Experimentos de Superfície Lunar (ALSEP), que foi o primeiro pacote de experimentos de longa duração a ser instalado na superfície lunar, e que consistia de uma estação científica, que transmitia dados para a Terra por vários anos. 

O ALSEP continha vários instrumentos, como um sismômetro, que media os tremores e os impactos na superfície lunar, um magnetômetro, que media o campo magnético da Lua, um detector de partículas, que media a radiação e o vento solar na superfície lunar, e um refletor de laser, que permitia medir a distância entre a Terra e a Lua com precisão. 

O ALSEP foi instalado pelos astronautas a cerca de 180 metros do módulo lunar, e foi ativado com sucesso, iniciando a transmissão de dados para a Terra.

  • A coleta de amostras de rochas e solo, que foi a primeira coleta de amostras de uma área específica da superfície lunar, e que totalizou cerca de 34 quilogramas de material. 

As amostras de rochas e solo foram coletadas pelos astronautas usando ferramentas especiais, como um martelo, uma pinça, uma pá, e um saco. 

As amostras de rochas e solo foram selecionadas de acordo com critérios científicos, como a forma, a cor, a textura, e a localização das rochas e do solo. 

As amostras de rochas e solo foram armazenadas em recipientes especiais, que as protegiam da contaminação e da alteração, e foram levadas para o módulo lunar, para serem transportadas para a Terra.

  • A visita e a recuperação de partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que foi a primeira visita e a primeira recuperação de partes de uma sonda não tripulada na superfície lunar, e que foi o objetivo principal da missão Apollo 12. 

O módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 havia pousado na superfície lunar em 1967, e tinha como objetivo estudar a superfície lunar, usando uma câmera, um braço mecânico e um instrumento de análise química. 

O módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 estava a apenas 180 metros do módulo lunar da Apollo 12, e foi visitado pelos astronautas durante a segunda caminhada lunar. 

Os astronautas fotografaram, examinaram, e recuperaram partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, como uma câmera, um braço mecânico, e um painel solar, e as levaram para o módulo lunar, para serem transportadas para a Terra.

5.2 Descobertas científicas significativas

A exploração da superfície lunar pela Apollo 12 resultou em várias descobertas científicas significativas, que foram:

  • A confirmação da origem vulcânica da área de Oceanus Procellarum, que era uma hipótese que havia sido proposta por alguns cientistas, mas que não havia sido comprovada. 

A confirmação da origem vulcânica da área de Oceanus Procellarum foi feita pela análise das amostras de rochas e solo coletadas pelos astronautas, que mostraram a presença de minerais típicos de rochas vulcânicas, como basalto, piroxênio, e olivina. 

A confirmação da origem vulcânica da área de Oceanus Procellarum também foi feita pela observação da superfície lunar pelos astronautas, que identificaram características geológicas típicas de atividade vulcânica, como fluxos de lava, cones vulcânicos, e domos vulcânicos.

  • A determinação da idade da área de Oceanus Procellarum, que era uma informação que não havia sido obtida anteriormente. 

A determinação da idade da área de Oceanus Procellarum foi feita pela análise das amostras de rochas e solo coletadas pelos astronautas, que foram submetidas a técnicas de datação radiométrica, que mediam a quantidade de elementos radioativos presentes nas rochas e no solo, e que permitiam estimar o tempo decorrido desde a formação das rochas e do solo. 

A determinação da idade da área de Oceanus Procellarum revelou que a área era relativamente jovem, em termos geológicos, e que tinha cerca de 3,1 bilhões de anos, o que indicava que a atividade vulcânica na Lua havia durado mais tempo do que se pensava anteriormente.

  • A comparação entre as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 e as partes originais, que era uma informação que não havia sido obtida anteriormente. 

A comparação entre as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 e as partes originais foi feita pela análise das partes recuperadas pelos astronautas, que foram submetidas a testes de resistência, de desempenho, e de composição, que mediam as propriedades físicas, químicas, e mecânicas das partes, e que permitiam comparar as partes com as partes originais, que haviam sido guardadas na Terra. 

A comparação entre as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 e as partes originais revelou que as partes haviam sofrido algumas alterações, como desgaste, corrosão, e contaminação, causadas pela exposição prolongada ao ambiente lunar, que era caracterizado por variações extremas de temperatura, ausência de atmosfera, radiação solar intensa, e impacto de micrometeoritos.

5.3 Fotos e registros do solo lunar

A exploração da superfície lunar pela Apollo 12 também resultou em vários registros visuais, como:

  • A transmissão de imagens de televisão colorida da superfície lunar, que foi a primeira transmissão colorida da superfície lunar. 

Isso permitiu que os telespectadores na Terra vissem em detalhes a paisagem lunar, os experimentos realizados pelos astronautas, e as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3. 

A transmissão de imagens de televisão colorida da superfície lunar foi feita por uma câmera de televisão colorida, que era uma novidade na época, e que estava instalada no módulo lunar, e que podia ser movida e controlada pelos astronautas. 

A transmissão de imagens de televisão colorida da superfície lunar foi um sucesso, e foi assistida por milhões de pessoas ao redor do mundo.

  • A captura de fotos da superfície lunar foi feita por duas câmeras fotográficas, que eram câmeras especiais, que podiam operar no ambiente lunar, e que estavam acopladas aos trajes espaciais dos astronautas. 

As câmeras fotográficas capturaram cerca de 600 fotos da superfície lunar, que mostraram em alta resolução a paisagem lunar, as rochas e o solo lunar, e as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3. 

As fotos da superfície lunar foram armazenadas em filmes especiais, que foram levados para o módulo lunar, para serem transportados para a Terra.

6. Desafios e Incidentes durante a Missão

A missão Apollo 12 não foi isenta de desafios e incidentes, que colocaram em risco a segurança e o sucesso da missão. 

Alguns dos principais desafios e incidentes foram:

  • O incidente do relâmpago durante o lançamento, que foi o primeiro e o mais grave incidente da missão, e que ocorreu logo após o lançamento, quando o foguete Saturno V foi atingido por dois relâmpagos, que causaram uma queda de tensão nos sistemas elétricos da nave e do módulo de comando, e fizeram com que vários instrumentos e indicadores apresentassem leituras anormais ou nulas. 

Esse incidente durante o lançamento colocou em risco a continuidade da missão, já que os astronautas perderam o contato com o controle da missão na Terra, e não sabiam se os sistemas da nave estavam funcionando corretamente. 

Esse incidente foi superado graças à rápida intervenção de um dos controladores de voo na Terra, John Aaron, que reconheceu o problema e sugeriu uma solução rápida, que consistia em acionar um interruptor chamado SCE para AUX, que restaurava a alimentação elétrica dos instrumentos. 

Esse incidente do relâmpago durante o lançamento também foi superado graças à habilidade e à calma dos astronautas, que seguiram a instrução e conseguiram normalizar a situação.

  • A falha na câmera de televisão colorida, que foi um incidente que ocorreu durante a primeira caminhada lunar, quando o comandante da missão, Charles Conrad, acidentalmente apontou a câmera de televisão colorida para o Sol, que era uma fonte de luz muito intensa, e que danificou o sensor da câmera, que era sensível à luz. 

Essa falha fez com que a transmissão de imagens de televisão colorida da superfície lunar fosse interrompida, e que os telespectadores na Terra não pudessem ver mais as imagens da superfície lunar. 

Essa falha também fez com que os astronautas não pudessem usar mais a câmera de televisão colorida para mostrar aos telespectadores na Terra as suas atividades e experimentos na superfície lunar.

 A falha na câmera de televisão colorida foi lamentada pelos astronautas e pelos controladores de voo, que consideravam a câmera de televisão colorida um instrumento importante e inovador para a missão.

  • A dificuldade de navegação durante a descida lunar, que foi um desafio que ocorreu durante a fase de aproximação da descida lunar, quando o comandante da missão, Charles Conrad, assumiu o controle manual do módulo lunar, e tentou ajustar a sua trajetória e a sua velocidade, de acordo com a sua visão da superfície lunar. 

Essa dificuldade foi causada pela falta de referências visuais na superfície lunar, que era plana e homogênea, e que dificultava a percepção da distância e da velocidade do módulo lunar. 

Essa dificuldade também foi causada pela presença de poeira lunar, que era levantada pelo motor de descida do módulo lunar, e que obscurecia a visão da superfície lunar. 

A dificuldade de navegação durante a descida lunar foi superada graças à experiência e à confiança do comandante da missão, Charles Conrad, que conseguiu pousar o módulo lunar com precisão e segurança, usando o seu instinto e o seu julgamento de piloto.

7. Retorno Triunfante à Terra

7.1 Elevação do módulo lunar e retorno à órbita lunar

Após cerca de 31 horas na superfície lunar, os astronautas iniciaram o retorno à Terra.

Primeiro eles elevaram o módulo lunar, que consistiu em acionar o motor de ascensão do módulo lunar, que era um motor de empuxo fixo, que podia ser acionado apenas uma vez, para impulsionar o módulo lunar para fora da superfície lunar, e fazê-lo subir em direção à órbita lunar. 

A elevação do módulo lunar foi realizada com sucesso, e permitiu que o módulo lunar deixasse a superfície lunar, levando consigo os astronautas, os equipamentos, e as amostras coletadas na superfície lunar. 

A elevação do módulo lunar também permitiu que o módulo lunar se livrasse da parte inferior do módulo, que era chamada de estágio de descida, e que permaneceu na superfície lunar, como um monumento da missão.

Para retornar à órbita lunar, eles usaram os propulsores do módulo lunar para ajustar a trajetória e a velocidade do módulo, e fazê-lo entrar em uma órbita circular ao redor da Lua, a uma altitude de cerca de 110 quilômetros. 

O retorno à órbita lunar foi realizado com sucesso, e permitiu que o módulo lunar se aproximasse do módulo de comando, que estava orbitando a Lua, e que aguardava os outros dois astronautas. 

O retorno à órbita lunar também permitiu que o módulo lunar se comunicasse com o módulo de comando, e com o controle da missão na Terra, e transmitisse os dados e as imagens coletados na superfície lunar.

7.2 Reentrada na atmosfera terrestre

Após cerca de 89 horas em órbita lunar, os astronautas iniciaram o retorno à Terra.

Primeiro eles se transferiram do módulo lunar para o módulo de comando, que consistia em abrir a escotilha que ligava os dois módulos, e fazer com que o comandante da missão, Charles Conrad, e o piloto do módulo lunar, Alan Bean, passassem para o módulo de comando, levando consigo os equipamentos e as amostras coletadas na superfície lunar. 

O piloto do módulo de comando, Richard Gordon, que havia permanecido no módulo de comando, recebeu os outros dois astronautas, e se encarregou de armazenar os equipamentos e as amostras no módulo de comando.

Depois eles separaram o módulo de comando do módulo lunar, desacoplando os dois módulos, e fazendo com que o módulo de comando se afastasse do módulo lunar, usando pequenos propulsores. 

A separação do módulo de comando do módulo lunar foi realizada com sucesso, e marcou o fim do uso do módulo lunar, que permaneceu em órbita lunar, e que eventualmente cairia na superfície lunar, ou se perderia no espaço.

Em seguida eles realizaram uma manobra de injeção transterrestre, que consistia em acionar o motor do módulo de comando, para aumentar a velocidade do módulo de comando, fazê-lo sair da órbita lunar, e entrar em uma trajetória de retorno à Terra. 

A manobra de injeção transterrestre foi realizada com sucesso, e permitiu que o módulo de comando iniciasse a sua viagem de volta à Terra, realizando pequenas correções de curso pelo caminho.

Ao reentrar na atmosfera terrestre, o módulo de comando atravessou as camadas mais altas e mais densas da atmosfera, a uma velocidade de cerca de 11 quilômetros por segundo, e suportou uma temperatura de cerca de 2.700 graus Celsius, causada pelo atrito com o ar. 

A reentrada na atmosfera terrestre foi realizada com sucesso, e permitiu que o módulo de comando reduzisse a sua velocidade e dissipasse o seu calor, usando um escudo térmico, que era uma camada de material resistente ao calor, que protegia o módulo de comando do calor extremo.

A reentrada na atmosfera terrestre também permitiu que o módulo de comando restabelecesse o contato com o controle da missão na Terra, após um período de silêncio de rádio, causado pela formação de uma camada de plasma ao redor do módulo de comando, que bloqueava as ondas de rádio.

7.3 Aterrissagem segura e conclusão da missão

Após reentrar na atmosfera terrestre, os astronautas iniciaram a aterrissagem segura, que consistiu em:

  • Acionar os paraquedas do módulo de comando, que consistiam em três paraquedas principais, que eram abertos a cerca de 3 quilômetros de altitude, e que reduziam a velocidade do módulo de comando para cerca de 35 quilômetros por hora, e em dois paraquedas de arrasto, que eram abertos a cerca de 7,5 quilômetros de altitude, e que estabilizavam o módulo de comando e o preparavam para a abertura dos paraquedas principais. 

O acionamento dos paraquedas do módulo de comando foi realizado com sucesso, e permitiu que o módulo de comando descesse suavemente em direção ao oceano.

  • Aterrissar no oceano, que consistiu em fazer com que o módulo de comando tocasse a superfície do oceano, com o auxílio de um sistema de flutuação, que era um conjunto de sacos de ar, que eram inflados automaticamente após o contato com a água, e que faziam com que o módulo de comando flutuasse na superfície do oceano. 

A aterrissagem no oceano foi realizada com sucesso, e permitiu que o módulo de comando pousasse em uma área previamente determinada, que era o Oceano Pacífico, a cerca de 600 quilômetros a leste da ilha de Samoa. 

A aterrissagem no oceano também permitiu que o módulo de comando fosse localizado e resgatado por uma equipe de recuperação, que era composta por um navio, um helicóptero, e um grupo de mergulhadores, que estavam à espera dos astronautas.

  • Concluir a missão, que consistiu em fazer com que os astronautas saíssem do módulo de comando, e fossem transportados para o navio de recuperação, que era o porta-aviões USS Hornet, que estava ancorado próximo ao local de aterrissagem. 

A conclusão da missão foi realizada com sucesso, e permitiu que os astronautas fossem recebidos com honras e comemorações, tanto pela equipe de recuperação, quanto pelo presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, que estava a bordo do navio de recuperação, e que cumprimentou e parabenizou os astronautas pela missão bem-sucedida. 

A conclusão da missão também permitiu que os astronautas fossem submetidos a um período de quarentena, que era uma medida de precaução, para evitar a contaminação por possíveis agentes biológicos da superfície lunar, e que durou cerca de 16 dias, durante os quais os astronautas foram examinados, entrevistados, e homenageados.

8. Impacto da Apollo 12 na Exploração Espacial

8.1 Contribuições científicas e tecnológicas

A missão Apollo 12 foi uma missão de grande impacto para a exploração espacial, que contribuiu com várias descobertas e avanços científicos e tecnológicos, que foram:

  • A demonstração da capacidade de realizar um pouso de precisão na superfície lunar, que foi um feito histórico e tecnológico, que abriu novas possibilidades para a exploração lunar, e que mostrou a habilidade e a competência dos astronautas e dos controladores de voo da missão.
  • A confirmação da origem vulcânica da área de Oceanus Procellarum, que foi uma descoberta científica, que ampliou o conhecimento sobre a geologia e a história da Lua, e que revelou que a atividade vulcânica na Lua havia durado mais tempo do que se pensava anteriormente.
  • A determinação da idade da área de Oceanus Procellarum, que foi uma descoberta científica, que ampliou o conhecimento sobre a cronologia e a evolução da Lua, e que revelou que a área era relativamente jovem, em termos geológicos, e que tinha cerca de 3,1 bilhões de anos.
  • A comparação entre as partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3 e as partes originais, que foi uma descoberta científica, que ampliou o conhecimento sobre os efeitos do ambiente lunar nos materiais e nos equipamentos, e que revelou que as partes haviam sofrido algumas alterações, como desgaste, corrosão, e contaminação, causadas pela exposição prolongada ao ambiente lunar.
  • A instalação do Pacote de Experimentos de Superfície Lunar (ALSEP), que foi um avanço tecnológico, que permitiu a realização de experimentos científicos de longa duração na superfície lunar, e que transmitiu dados para a Terra por vários anos, fornecendo informações valiosas sobre a atividade sísmica, o campo magnético, a radiação, e a distância da Lua.
  • A transmissão de imagens de televisão colorida da superfície lunar, que foi um avanço tecnológico, que permitiu a visualização em cores da paisagem lunar, dos experimentos realizados pelos astronautas, e das partes do módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, e que proporcionou uma experiência inédita e emocionante para os telespectadores na Terra.

8.2 Como a missão influenciou futuras expedições lunares

A missão Apollo 12 foi uma missão de grande influência para futuras expedições lunares, que se beneficiaram das descobertas e dos avanços da missão, e que seguiram o seu exemplo, realizando missões mais complexas e ambiciosas. 

Algumas das formas como a missão Apollo 12 influenciou futuras expedições lunares foram:

  • A inspiração para a realização de pousos de precisão em outras áreas da superfície lunar, que eram de interesse científico ou histórico, como o local de pouso da missão Apollo 14, que era próximo de uma formação geológica chamada de Cone Fra Mauro, que era considerada uma das mais antigas da Lua, 

Ou o local de pouso da missão Apollo 15, que era próximo de uma formação geológica chamada de Vale Hadley, que era considerada uma das mais espetaculares da Lua.

  • A motivação para a realização de mais experimentos científicos na superfície lunar, que envolviam a coleta de mais amostras de rochas e solo, a instalação de mais instrumentos para monitorar a superfície lunar, e a realização de mais observações e medições da superfície lunar.

Como a missão Apollo 16, que coletou cerca de 96 quilogramas de material, ou como a missão Apollo 17, que instalou um espectrômetro de massa, que media a composição da atmosfera lunar, e a missão Apollo 15, que realizou um experimento de gravidade, que consistia em soltar um martelo e uma pena, e observar que eles caíam ao mesmo tempo na superfície lunar, confirmando a teoria de Galileu.

  • A inovação para a realização de mais atividades e desafios na superfície lunar, que envolviam a utilização de novas tecnologias e capacidades, como o uso de um veículo de exploração lunar (Lunar Rover), que era um carro elétrico, que podia transportar os astronautas e os equipamentos por longas distâncias na superfície lunar, 

Como a missão Apollo 15, que percorreu cerca de 28 quilômetros na superfície lunar, o uso de um simulador de voo lunar (Lunar Flight Simulator), que era um dispositivo que simulava as condições de voo e de pouso na superfície lunar, e que treinava os astronautas para a missão, 

Como a missão Apollo 16, que realizou um pouso de emergência na superfície lunar, e o uso de um traje espacial avançado (Advanced Extravehicular Mobility Unit), que era um traje espacial mais leve, mais flexível, e mais resistente, que permitia aos astronautas realizar caminhadas lunares mais longas e mais confortáveis, 

Como a missão Apollo 17, que realizou a caminhada lunar mais longa da história, com cerca de sete horas de duração.

9. Conclusão

A missão Apollo 12 foi uma missão de grande sucesso e importância para a exploração espacial, que cumpriu todos os seus objetivos e superou todos os seus desafios e incidentes. 

A missão Apollo 12 foi a segunda missão tripulada a pousar na Lua, e a primeira a realizar um pouso de precisão em uma área específica da superfície lunar, onde havia um módulo de pouso não tripulado da missão Surveyor 3, que havia pousado em 1967. 

A missão Apollo 12 também foi a primeira a visitar e recuperar partes de uma sonda não tripulada, a primeira a implantar um pacote de experimentos de longa duração na superfície lunar, e a primeira a transmitir imagens coloridas da Lua. 

A missão Apollo 12 foi uma missão fundamental para a exploração lunar, que abriu caminho para futuras missões mais complexas e ambiciosas, e que deixou um legado duradouro na história da exploração espacial.

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Referências